Qual a diferença entre assistir e viver?
Nos tempos
atuais a Santa Mãe Igreja sofre com um sério problema, a superficialidade da fé
católica, isso tem atormentado á muitos anos os líderes, fazendo desse tema, um
grande alerta que poucos escutam atentamente com o desejo de buscar um algo a
mais. Entramos em um tempo que já está bom de mais sair da minha casa no
domingo e assistir a Santa Missa em minha paróquia, pronto, o meu esforço já
foi feito para Deus essa semana, sou católico!
A Santa
Missa é o ápice da fé católica, e ela não deve ser negligenciada com abusos
litúrgicos, nós como católicos devemos saber como se comportar diante do
calvário que está bem na nossa frente. Mas a maioria dos nossos irmão não
possuem essa consciência da preservação e do respeito á liturgia. É claro que
devemos alertar de forma cuidadosa os nossos irmãos, sempre explicando o porque
de cada ato realizado. Mas quem somos nós para exortar alguém ? Alguém que
respeita os costumes de certa região e que aos poucos pode alertar com cuidado
e amor, um caminho mais correto de se viver.
Daí
começamos a perceber a diferença entre assistir e viver, para assistir temos
muitas outras coisas como os teatros e a própria televisão, mas a fé merece ser
vivida com amor e alegria, não podemos viver um Deus apenas no domingo e os outros
dias servirem para postar nas redes sociais mensagens belas e correntes que não
possuem nenhum embasamento na fé que professamos. A igreja católica precisa de
fieis não pelo dinheiro, não pela classe social, muito menos pela cor da pele e
qualquer outra coisa, o tipo de fiel que a igreja católica necessita, são de
homens e mulheres dispostos a largar os lugares de telespectadores e começarem
a participar da fé com verdade, homens e mulheres capazes de negar a carne, mas
saber explicar o porque da negação ao desejo, saber negar o luxo, a ostentação
e lembrar dos mais pobres que sofrem nas portas dos templos.
Católicos
que são capazes de aplaudir o Papa Francisco, de achar bonito o seu trabalho e
seu testemunho, juntamente com as suas propostas e ideias, mas de não aplicarem
aquilo que admiram no líder em suas vidas, pois quando falamos de dinheiro a
cara muda, o discurso foge, o rosto vira, porque não deixar de jantar em um
lugar sofisticado uma vez por semana, comer do mais simples e pegar esse dinheiro
“economizado” e dá de comer para o mais pobre, se não tem o dinheiro isso não é
problema, dê a sua atenção, pois a cena mais comum nos tempos de hoje são
homens e mulheres que entram na igreja, sem olhar para doente que estende a mão logo na porta de
entrada.
Viver o
todo, não basta viver apenas a parte que convém, ou nos decidimos a sair da
mesmice de apenas um dia na semana, ou continuaremos a viver uma fé de faixada,
que é muito bom para a família, para os amigos, lindo para o face, mas que não é
capaz de mudar nada em sua vida. Muitos querem sentir algo novo experimentar
algo a mais de Deus, e porque não buscar na sua Palavra, na Comunhão construir
uma resposta simples e direta, o SIM , um sim verdadeiro e em busca de uma fé
vivida, uma fé que saia do superficial e que mergulhe em águas profundas.
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