A busca por essa plenitude, por ocupar esse vazio dentro de nós, nos leva a crer em qualquer coisa que acalente nosso coração. Por vezes nos submetemos a qualquer coisa que preencha esse vazio. Nos contentamos com caricaturas de amor, com mentiras de amor ou até mesmo as ilusões: sabemos que não é o que procuramos, mas enganamos nossa mente para ter um alívio no coração.
Depois desse caminho nos restou, por vezes, a frustração. Quando as caricaturas não tinham mais graça, quando os sonhos se perderam e a ilusão não era mais suficiente para nos atrelar às mentiras do falso completar, resolvemos desistir. Daí surgem as amarguras, a incredulidade no amor e na fidelidade de um amor e então partimos para a contra medida de desamar o amor. É mais cômodo. Mais segura não amar, não sonhar...
Passamos então a ser apenas um corpo a andar. A sobreviver. Coexistir num mundo de bagunça sobre o amor. O corpo padece da falta de amor, mas prefere o suplício ao risco de tentar mais uma vez. Já foram muitas dores e marcas, muitas decepções e ilusões. Como num show de mágica, serrados ao meio. Mas não nos colocaram de volta. Separados de nós mesmos, resolvemos então apenas curtir o objeto que temos e ludibriá-lo com o que tiver de imitação mais parecida com o amor: o prazer.
Passamos a padecer de prazer. Tudo em função dele. Melhor tapar um banco velho com pano bonito do que se por a reforma-lo. Os custos de amar são altos e arriscados. O do prazer é lucro imediato. Bom, fomos condicionados ao imediatismo. Vamos ao prazer, deixe esta história de amor pra lá, ele não vale a pena.
É ou foi assim um dia com a maioria de nós, ou dos que estão a nossa volta. Fomos assim enganados e passamos a essa homogenia de pensamento: o amor não vale a pena. E assim seguimos. Mas o nosso corpo pede por amor. Ele clama a todo instante por dar e receber deste dom. Mas com o pensamento de que é muito dispendioso, somos levados a enganar o nosso corpo com o prazer. E assim fazemos. E quando o corpo vê que foi enganado e clama por amor, nós lhe damos uma outra dose de enganação e nos atrelamos a relacionamentos de custo baixo, benefício instantâneo e de vazio latente.
Um grupo de amigos foi inspirado por Deus (com uma ajudinha de São João Paulo II) e viu que não era bem assim. Viu que eles tinham algo diferente. Eles conheceram o Amor Total. E de tão pleno, esse amor já não cabia mais neles e precisavam testemunhar aos que estivessem ao redor. Assim, como um imã foram atraídos por Deus um ao outro. Foram levados ao incômodo em seus corações que lhes dizia: o mundo precisa conhecer esse amor. Precisam conhecer essa plenitude. Assim fomos chamados.
Fomos chamados porque reconhecemos que em nós há algo que não é nosso, mas foi nos dado como um dom. Antes de tudo foi nos dado. O Primeiro Dom é o Amor. O amor em sua verdade, em sua fonte: Deus. Só dessa água viva brota e nasce o amor. Nada do que experimentamos fora dEle é amor. Nada! Por isso, porque Ele nos chamou, estamos aqui. Para falar do amor na sua real face e na sua veracidade de sentimento. O Primeiro Dom precisa ser reconhecido por você. Ele quer te amar.
Através dos dias, por aqui, trataremos do amor em varias formas e pontos de vista mas com um ponto em comum: Ele é o Amor, Cristo nosso Senhor. Sejam bem vindos a essa jornada e abra-se a receber o Primeiro Dom.
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