''Marido
e mulher obtêm, por meio do casamento (matrimônio), o privilégio da mais
estreita cooperação humana com Deus e seu poder criador. Depois de nossa
criação e redenção, essa cota da criação de uma nova vida humana é o nosso mais
precioso dom. Um ato de amor que ocorre no tempo exerce um efeito por toda a
eternidade, ao gerar um novo ser, detentor de uma lama imortal e cujo destino é
viver eternamente junto a Deus. A união sexual amorosa torna-se um eco da
própria Santíssima Trindade em que o Espírito Santo é gerado pelo
amor correspondido do Pai e do Filho.
(...) um compromisso pelo qual não mais serão duas, mas uma só vida. Vida e amor
unem-se agora inextricavelmente, o amor incorruptível e fecundo do
casal a refletir a união amorosa entre Cristo e a Igreja.
Amor
que se aborrece do sacrifício não é verdadeiro amor.
O sacrifício ou sofrimento aceitos com alegria em prol do amado ou da
amada esta no coração do mistério do amor.
O
Papa João Paulo II logo após sua eleição publicou a Redemptor Hominis,
na qual afirma: ” O homem não pode viver sem amor. Permanece ele um ser que
é incompreensível para si mesmo, sua vida não tem sentido se o amor
não lhe é revelado, se não encontra o amor, se não o experimenta e o torna seu,
se não o participa intimamente”.
Uma
criança aprende a amar sendo amada, e é na família que tem a primeira
experiência de amor. Aos poucos vai descobrindo o que significa o amor, até o
ponto de descobrir que ali estava esse sentimento, antes mesmo que ele tivesse
consciência. Desamparada, a criança chegou ao mundo, e tanto o corpo quanto a
personalidade alcançaram a maturidade somente ao receber o alimento
de que necessitavam.''
Trecho extraído do livro: O dom da vida e do
amor, Dr. John Billings
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