“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?”
O que é o corpo?
Existem várias formas de responder esta pergunta e sem fazer
muito esforço encontraremos diversas respostas, das mais simples às mais
complexas e daí surge uma outra pergunta: Como vemos e lidamos com o nosso corpo?
É através do corpo que temos nossos primeiros aprendizados e nele se encerram uma série de cuidados. Se o considerarmos como um elemento básico de uma série de disputas, das quais não nos damos conta, poderemos concluir que é uma representação física de uma complexa concatenação de fatores diversos, de forma que estamos implicados numa rede de convenções e imputados a uma série de comportamentos convencionados, para dar a este "corpo" um lugar comum a todos com os quais convivemos.
Mas à luz da palavra de Deus, no versículo supracitado, gostaria de trazer à tona o "corpo enquanto templo do Espírito Santo", pois não há como pensar em Teologia do Corpo, sem entender o lugar do corpo nessa lógica. Muitos tomam este trecho da carta de São Paulo aos Coríntios, como um fardo, um motivo de exagerada preocupação, pois atentam-se apenas ao templo e acabam ficando como este: inertes, estáticos, presos às suas bases que, em muitas ocasiões, acabam por privá-los de viver a dinamicidade do Espirito Santo que habita em seus corações. Param num dualismo que respondem anseios rasos, vontades rasas diante de um Deus imenso que nos amou desde a nossa concepção.
Pensar o corpo como templo do Espírito Santo é transpor os limites do templo, é reconhecer o amor de Deus em nosso corpo, de forma que o próprio Espírito nele habita, logo, partindo dessa premissa, podemos concluir que Ele está em nós desde o momento em que acordamos até a hora em que vamos dormir, fato que é uma dádiva antes de ser um fardo e como tal deve ser encarado.
"Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo."
Glorificar a Deus no corpo não se trata apenas de tomar cuidado para não pecar, antes disso é enxergar-se precioso desde todo sempre, é perceber que nos mais simples gestos somos chamados a viver a coerência de filhos criados à imagem e semelhança do Amor. O cuidado com o próprio corpo perpassa esta noção, pois desta forma estamos também glorificando a Deus e a partir daí podemos estender esta lógica à forma como nos relacionamos com os outros (mas isso vai ficar para um próximo post, prometo!). E para finalizar, gostaria de ressaltar que independente de sua história de vida, do que você viveu até este momento, entenda que o Amor te amou antes de todas as coisas e fez de ti uma "lanterna" onde brilha a luz do Espírito Santo. Cada dia é um convite a viver a novidade dEste que habita em ti e nas coisas mais simples vivenciar o maior amor que você pode experimentar na sua vida. E aí, você quer?
Higor Pontes
É através do corpo que temos nossos primeiros aprendizados e nele se encerram uma série de cuidados. Se o considerarmos como um elemento básico de uma série de disputas, das quais não nos damos conta, poderemos concluir que é uma representação física de uma complexa concatenação de fatores diversos, de forma que estamos implicados numa rede de convenções e imputados a uma série de comportamentos convencionados, para dar a este "corpo" um lugar comum a todos com os quais convivemos.
Mas à luz da palavra de Deus, no versículo supracitado, gostaria de trazer à tona o "corpo enquanto templo do Espírito Santo", pois não há como pensar em Teologia do Corpo, sem entender o lugar do corpo nessa lógica. Muitos tomam este trecho da carta de São Paulo aos Coríntios, como um fardo, um motivo de exagerada preocupação, pois atentam-se apenas ao templo e acabam ficando como este: inertes, estáticos, presos às suas bases que, em muitas ocasiões, acabam por privá-los de viver a dinamicidade do Espirito Santo que habita em seus corações. Param num dualismo que respondem anseios rasos, vontades rasas diante de um Deus imenso que nos amou desde a nossa concepção.
Pensar o corpo como templo do Espírito Santo é transpor os limites do templo, é reconhecer o amor de Deus em nosso corpo, de forma que o próprio Espírito nele habita, logo, partindo dessa premissa, podemos concluir que Ele está em nós desde o momento em que acordamos até a hora em que vamos dormir, fato que é uma dádiva antes de ser um fardo e como tal deve ser encarado.
"Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo."
Glorificar a Deus no corpo não se trata apenas de tomar cuidado para não pecar, antes disso é enxergar-se precioso desde todo sempre, é perceber que nos mais simples gestos somos chamados a viver a coerência de filhos criados à imagem e semelhança do Amor. O cuidado com o próprio corpo perpassa esta noção, pois desta forma estamos também glorificando a Deus e a partir daí podemos estender esta lógica à forma como nos relacionamos com os outros (mas isso vai ficar para um próximo post, prometo!). E para finalizar, gostaria de ressaltar que independente de sua história de vida, do que você viveu até este momento, entenda que o Amor te amou antes de todas as coisas e fez de ti uma "lanterna" onde brilha a luz do Espírito Santo. Cada dia é um convite a viver a novidade dEste que habita em ti e nas coisas mais simples vivenciar o maior amor que você pode experimentar na sua vida. E aí, você quer?
Higor Pontes
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