A castidade – que não
é simples continência, mas afirmação decidida de uma vontade enamorada – é uma
virtude que mantém a juventude do amor, em qualquer estado de vida. Existe uma
castidade dos que sentem despertar em si o desenvolvimento da puberdade, uma
castidade dos que se preparam para o casamento, uma castidade daqueles a quem
Deus chama ao celibato, uma castidade dos que foram escolhidos por Deus para
viverem no matrimônio.
Então, essa tão
falada castidade é vivida em todos os estados de vida, em todas as épocas. Mas
do que se trata? Gosto da definição de castidade, que ouvi certa vez, 'a castidade
é uma força que protege o amor contra o egoísmo e a agressividade e o conduz a
plena realização'.
Mas, e o amor? Você o
conhece? Não se pode proteger o que não se conhece. Não dá pra viver algo que
não sabemos o que é... É preciso conhecer o amor, é preciso experimentá-lo, saber
o que ele é, se deixar envolver por ele. Só assim poderemos protegê-lo e
conduzi-lo à plenitude... Descobri na minha história que a castidade é levar o
amor as últimas consequências. É a minha inteira doação ao outro e a Deus.
Porque vivendo a castidade, protegendo o amor, eu conduzo o meu par ao céu...
Pois não há castidade longe do coração de Deus.
Depois de tentar
entender a complexidade e beleza dessa palavra, precisamos colocá-la em
prática. Como? Tantas perguntas! Basta lançar-se ao Primeiro Dom. Lançar-se ao
amor daquele que te chama de amigo, que te convida a estar com Ele no céu, sem
os pés fincados em Deus, jamais seremos capazes de vencer essa batalha.
Vejo alguns amigos
vivendo a castidade por viver, sem entender a amplitude e riqueza. Vivem como
algo proibitivo. Não! Não entenda assim! Veja a profundidade, compreenda que é
desejo do coração de Deus, que é sonho dEle. Querer viver a castidade sem ter
conhecido o Primeiro Amor, o Amor total, não faz sentido, vive-se apenas uma
abstinência sem motivo.
Entenda 'a castidade comporta uma aprendizagem do
domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara:
ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz ou se deixa subjugar por elas e
se torna infeliz.' (Catecismo da Igreja Católica 2339). A sexualidade é boa,
foi Deus quem a criou. O problema é a falta de equilíbrio em nós, é o pecado
que a distorce.
São Tomás de Aquino diz
que Deus uniu às diversas funções da vida humana um prazer, uma satisfação,
esse prazer e essa satisfação são, portanto, bons. Mas se o homem, invertendo a
ordem das coisas, procura essa emoção como valor último, desprezando o bem e o
fim a que deve estar ligada e ordenada, perverte-a e desnaturaliza-a,
convertendo-a em pecado ou em ocasião de pecado.
Hoje te convido a dar
sentido a vivencia da castidade. A transformá-la de fardo a beleza. Que sua
luta seja por ter um coração totalmente apaixonado por Jesus e assim a
consequência será sua pureza e castidade, pois amor com amor se paga! Sejamos castos e fortes, para não cairmos na tentação de
acreditar no que o mundo prega. Só o amor a Jesus Crucificado por nós poderá
ser um forte motivo para ser casto e andar na contra mão do mundo.
Como nosso amado São
João Paulo II repetia: 'A juventude não foi feita para o prazer, mas para o
desafio.'
Topa o desafio?
Parabéns a todos pela iniciativa dessa página ela nos esclarece muitas dúvidas e cada texto ajuda na reflexão do dia a dia alimentando um pouco mais a nossa fé ajudando seguir em frente por mais difícil que possa parecer
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ResponderExcluirObrigado, Amanda!
ResponderExcluirLouvado seja Deus!
Contamos com suas orações!