segunda-feira, 8 de junho de 2015

Que tal um desafio?


A castidade – que não é simples continência, mas afirmação decidida de uma vontade enamorada – é uma virtude que mantém a juventude do amor, em qualquer estado de vida. Existe uma castidade dos que sentem despertar em si o desenvolvimento da puberdade, uma castidade dos que se preparam para o casamento, uma castidade daqueles a quem Deus chama ao celibato, uma castidade dos que foram escolhidos por Deus para viverem no matrimônio.

Então, essa tão falada castidade é vivida em todos os estados de vida, em todas as épocas. Mas do que se trata? Gosto da definição de castidade, que ouvi certa vez, 'a castidade é uma força que protege o amor contra o egoísmo e a agressividade e o conduz a plena realização'.

Mas, e o amor? Você o conhece? Não se pode proteger o que não se conhece. Não dá pra viver algo que não sabemos o que é... É preciso conhecer o amor, é preciso experimentá-lo, saber o que ele é, se deixar envolver por ele. Só assim poderemos protegê-lo e conduzi-lo à plenitude... Descobri na minha história que a castidade é levar o amor as últimas consequências. É a minha inteira doação ao outro e a Deus. Porque vivendo a castidade, protegendo o amor, eu conduzo o meu par ao céu... Pois não há castidade longe do coração de Deus.

Depois de tentar entender a complexidade e beleza dessa palavra, precisamos colocá-la em prática. Como? Tantas perguntas! Basta lançar-se ao Primeiro Dom. Lançar-se ao amor daquele que te chama de amigo, que te convida a estar com Ele no céu, sem os pés fincados em Deus, jamais seremos capazes de vencer essa batalha.

Vejo alguns amigos vivendo a castidade por viver, sem entender a amplitude e riqueza. Vivem como algo proibitivo. Não! Não entenda assim! Veja a profundidade, compreenda que é desejo do coração de Deus, que é sonho dEle. Querer viver a castidade sem ter conhecido o Primeiro Amor, o Amor total, não faz sentido, vive-se apenas uma abstinência sem motivo.

Entenda  'a castidade comporta uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz.' (Catecismo da Igreja Católica 2339). A sexualidade é boa, foi Deus quem a criou. O problema é a falta de equilíbrio em nós, é o pecado que a distorce.

São Tomás de Aquino diz que Deus uniu às diversas funções da vida humana um prazer, uma satisfação, esse prazer e essa satisfação são, portanto, bons. Mas se o homem, invertendo a ordem das coisas, procura essa emoção como valor último, desprezando o bem e o fim a que deve estar ligada e ordenada, perverte-a e desnaturaliza-a, convertendo-a em pecado ou em ocasião de pecado.

Hoje te convido a dar sentido a vivencia da castidade. A transformá-la de fardo a beleza. Que sua luta seja por ter um coração totalmente apaixonado por Jesus e assim a consequência será sua pureza e castidade, pois amor com amor se paga! Sejamos castos e fortes, para não cairmos na tentação de acreditar no que o mundo prega. Só o amor a Jesus Crucificado por nós poderá ser um forte motivo para ser casto e andar na contra mão do mundo.

Como nosso amado São João Paulo II repetia: 'A juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio.'


Topa o desafio?

3 comentários:

  1. Parabéns a todos pela iniciativa dessa página ela nos esclarece muitas dúvidas e cada texto ajuda na reflexão do dia a dia alimentando um pouco mais a nossa fé ajudando seguir em frente por mais difícil que possa parecer

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Obrigado, Amanda!
    Louvado seja Deus!
    Contamos com suas orações!

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